Descrição
Livro De Enoque O Etíope - Apócrifo - Luiz Alexandre Solano Rossi
O livro de Enoque o etíope é uma coleção de textos apocalípticos, com pensamentos vindos da literatura sapiencial, que foram compostos durante o final do 4° século e a virada para o 1° século d.C.
O tamanho da coleção, a diversidade de seu conteúdo e suas muitas analises para o estudo do Judaísmo antigo e para as origens cristãs fazem do estudo dessa obra a mais importante entre os textos judaicos que sobreviveram do período greco-romano, e sua compreensão exaustiva é extremamente importante não somente pelo historiador como todos aqueles interessados em teologia, ciências da religião e história.
A maior importância de Enoque se encontra no fato de que não é apenas um livro pré-cristão, mas também um livro pós-cristão, um texto que revela o pano de fundo judaico e que foi mantido e usado pelas primeiras comunidades cristãs.
As suposições pré estabelecidas com respeito a natureza do mal, do perigo das habilidades corrompidas e do conhecimento científico, assim como os laços de harmonia natural na criação, devem ter sido uma parte da visão de mundo das primeiras comunidades e que, possivelmente, devem ter assumido pelo menos uma parte delas ao usar o livro de Enoque como um possível contexto para o Novo Testamento, muitas das primeiras ideias cristãs poderiam ser esclarecidas e outras lacunas no Novo Testamento poderiam ser superadas.
O texto aqui apresentado, alêm de fazer relações históricas com o judaísmo, também faz relações históricas com a Escritura Sagrada diretamente, e para aqueles que tem a pretensão de analisar as Escrituras de uma forma mais externa é de grande relevância a leitura deste livro.
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O Livro De Enoque - Apócrifo
O personagem Enoque é um dos grandes mistérios biográficos da Bíblia, nas Escrituras Sagradas só existem três passagens que falam sobre ele (Genesis 5:21-24 / Hebreus 11:5/ Judas 14,15), apesar de serem poucos textos que o mencionam, entretanto são importantes para entender sobre esse personagem misterioso.
Enoque nasceu na sétima geração de Adão, devido ao pecado da humanidade percebe-se neste período que Deus estava afastado da mesma, porém Enoque era temente a Deus, as Escrituras quando falam sobre ele sempre enfatizam que era um homem que tinha por princípio agradar ao Senhor.
Enoque, como relata o livro do Genesis, seguiu o exemplo de Abel que adorava verdadeiramente a Deus, algo que não acontecia na época, todos nestes tempos não estavam preocupados em adorar ao Eterno, mas como diz a Escritura, Enoque andava com Deus.
Esta obra referida acima, se trata de um livro pseudoepígrafo, que está se utilizando a descrição como Enoque, ou aquele que não conheceu a morte.
O mesmo também é conhecido por sua versão que pertence ao cânon bíblico etíope no que diz respeito ao texto em si.
Essa relação é importante à compreensão devida a ligação histórica entre esta nação e a própria cosmovisão judaica, isso fica muito claro pelo relacionamento que Salomão teve com a Rainha de Saba.
Dito isso qual seria a importância desta obra?
O texto aqui apresentado, além de fazer pontuações históricas com o judaísmo, também faz relações históricas com a Escritura Sagrada diretamente e para aqueles que tem a pretensão de analisar as Escrituras de uma forma mais externa é de grande relevância a leitura deste livro.
Pois o mesmo nos apresenta sobre a teologia dos anjos, e também dos demônios que será desenvolvida apenas no Novo Testamento, entretanto quando vamos para o capitulo 6 de Genesis percebe-se algumas explicações plausíveis para a questão.
Para um bom estudante ou professor de teologia que tem apreço por desvendar assuntos mais obscuros ou até mesmo que traga certo tom de polemica é um livro indispensável.
Possui um caráter histórico fantástico, bases extremamente relevantes e percepções que vão além do “véu de maia”, algo que hoje percebe-se a nítida necessidade.
Pessoas que tenham coragem de questionar.
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